sábado, 30 de novembro de 2019

Seja um doador de Medula Óssea

Muitas pessoas ainda não sabem que podem salvar uma vida sendo doadores de medula óssea e como isso é simples e acessível a todos. Pois milhares de pessoas que sofrem com Leucemia e outras doenças no sangue precisam encontrar um doador compatível urgentemente para fazer o transplante de uma parte da medula óssea e sobreviverem. Apenas 25% encontram um doador compatível na família. Outros 75% dos pacientes precisam encontrar um doador compatível na população e as chances são muito difíceis e demoradas, 1 em cada 100 mil pessoas. Muitos doentes morrem por não encontrar um doador compatível a tempo. No Brasil, o número de inscritos para doação ainda é pequeno comparado aos de outros países. Muito ainda deve ser feito. A divulgação deste tema precisa aumentar. As pessoas que querem doar é que devem se inscrever. Para se inscrever, basta ir aos Hemocentros (locais onde se doa sangue) mais próximos de sua casa. É necessário ter boa saúde e idade entre 18 a 55 anos. Seu nome ficará cadastrado no Registro Nacional dos Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. No Hemocentro, uma pequena amostra de seu sangue será coletada e examinada. Se for compatível com a medula de algum dos milhares de doentes, você será chamado futuramente, fará outros exames e a cirurgia de transplante, considerada simples, sob anestesia, sem riscos e de rápida recuperação para o doador. Veja o que alguns doadores contaram: 

“Fiz a cirurgia para doar parte da medula óssea para minha irmã com Leucemia. Achei o transplante mais simples do que pensava e não doeu quase nada. Ela poderá viver por muitos anos. Estou muito feliz!” 

“Foi muito gratificante. Encontraram um paciente compatível com minha medula e doei. Ele é de outro Estado longe do meu. Está curado. Há muitos anos está bem depois da cirurgia.” 

Procure o Hemocentro (local onde se doa sangue) mais próximo de sua casa para mais informações. Divulgue para seus amigos, familiares, trabalho e comércio. Não deixe para depois. Qualquer um pode ter a alegria de ser mais um doador compatível e aliviar o sofrimento da Leucemia. Coloque este folheto em Murais ou Locais Públicos e ajude a salvar novas vidas. www.redome.inca.gov.br

Vidas de Santos

Clique para ler as vidas de Santos contidas neste blog:

Vida de Santa Gianna Beretta Molla:
Vida da Serva de Deus Chiara Petrillo:
Vida de São Sebastião:
Vida do Venerável Carlo Acutis:
Vida de Santa Bernadette Soubirous:
Vida de São Peregrino:
Vida da Beata Alexandrina de Balasar: 
Vida de São Damião de Molokai:

Ladainhas de vários Santos

Clique para conhecer as Ladainhas de vários Santos, muitas delas vindas de seus países de origem:

Ladainha de Nossa Senhora:

Ladainha de Santa Isabel da Hungria:

Ladainha de Santa Clara de Assis:

Ladainha de São João Maria Vienney: 

Ladainha de Santa Cecília: 

Ladainha de Santa Luzia:

Ladainha de São Luis Montfort:    

Ladainha de São Cláudio de la Colombière:

Ladainha de Santa Gema Galgani: 

Ladainha de São José:   

Ladainha de Santa Bernadette Soubirous:

Ladainha de São Boaventura:  

Ladainha do Imaculado Coração de Maria: 

Ladainha do Sagrado Coração de Jesus:

Ladainha do Espírito Santo:

Ladainha de Deus Pai:

Novenas

Clique para ler as belas Novenas com trechos bíblicos:

Novena à Imaculada Conceição:
Novena a São Rafael Arcanjo:
Novena a São Gabriel Arcanjo:
Novena a São Miguel Arcanjo:
Novena a Sagrada Face:
Novena a São Peregrino, protetor do câncer:
Novena a São Sebastião:  
Novena a Santa Gianna Beretta Molla:
Novena a Nossa Senhora de Lourdes:  
Novena a Nossa Senhora do Bom Parto:

Novena à Imaculada Conceição

(A Igreja concede indulgência parcial aos fiéis que rezarem todos os anos a Novena da Imaculada Conceição. Esta é uma Novena com citações e trechos bíblicos. Para ser rezada especialmente de 29 de novembro a 7 de dezembro em preparação para a festa da Imaculada Conceição, todo dia 8 de dezembro) 

Oração inicial: (Para todos os dias) 
“Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo e espírito; alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça de (pede-se uma graça) que peço com toda a confiança. Amém.” 

(Rezar Pai nosso, Ave Maria e Glória) 

Primeiro dia: (Genesis 3, 14-19) O Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e feras do campo; andarás de rastos sobre o teu ventre e comerás o pó todos os dias de tua vida. Porei ódio entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a Dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Disse também à mulher: ‘‘Multiplicarei os sofrimentos de teu parto e darás à luz com dores. Teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o seu domínio.” E disse em seguida ao homem: “Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te havia proibido comer, maldita seja a Terra por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado. E porque és pó, ao pó retornarás." 

Oração final: (Para todos os dias) 
“Minha alma glorifica ao Senhor. Meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador. Porque olhou para a humildade de sua serva. Por isso, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo Poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre aqueles que o temem. Ele manifestou o poder do seu braço e dispersou os orgulhosos de coração. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os pobres e despediu os ricos de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, fiel ao seu amor, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua descendência para sempre.” 

Segundo dia: (Salmo 118, 121-136) "Senhor, eu pratico o direito e a justiça. Não me entregueis aos que me querem oprimir. Sede fiador de vosso servo para a sua segurança, a fim de que os orgulhosos não me oprimam. Desfalecem-me os olhos desejando vossa ajuda e na espera de vossas promessas de felicidade. Tratai vosso servo segundo vossa bondade, e ensinai-me vossas leis. Sou vosso servo: ensinai-me a sabedoria, para que conheça as vossas prescrições. Senhor, é tempo de vós intervirdes, porque violaram as vossas leis. Por isso, amo os vossos mandamentos, mais que o ouro, mesmo o ouro mais fino. Por isso, escolhi as vossas leis como partilha, e detesto o caminho da mentira. São admiráveis as vossas prescrições, por isso, minha alma as observa. Vossas palavras são uma verdadeira luz, que dá sabedoria aos simples. Abro a boca para aspirar, num intenso amor de vossa Lei. Voltai-vos para mim e mostrai-me vossa misericórdia, como fazeis sempre para com os que amam o vosso nome. Dirigi meus passos segundo a vossa palavra, a fim de que jamais o pecado reine sobre mim. Livrai-me da opressão dos homens, para que possa guardar as vossas ordens. Fazei brilhar sobre o vosso servo o esplendor da vossa face, e ensinai-me as vossas leis. Muitas lágrimas correram de meus olhos, por não ver observada a vossa Lei." 

Terceiro dia: (I Samuel, 9-19) "Ana levantou-se, depois de ter comido e bebido em Silo. Ora, o sacerdote Heli estava sentado numa cadeira à entrada do Templo do Senhor. Ana, profundamente amargurada, orou ao Senhor e chorou copiosamente. E fez um voto, dizendo: “Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida e a navalha não passará pela sua cabeça.” Prolongando ela sua oração diante do Senhor, Heli observava o movimento dos seus lábios. Ana, porém, falava no seu coração e apenas se moviam os seus lábios, sem se lhe ouvir a voz. Heli, julgando-a embriagada, falou-lhe: “Até quando estarás tu embriagada? Vai-te e deixa passar a tua bebedeira”. Ela respondeu: “Não é assim, meu Senhor. Eu sou uma mulher aflita: não bebi nem vinho, nem álcool, mas derramo a minha alma na presença do Senhor. Não tomes a tua escrava por uma pessoa frívola, porque é a grandeza de minha dor e de minha aflição que me fez falar até agora.” Heli respondeu: “Vai em paz e o Deus de Israel te conceda o que lhe pedes.” Ela ajuntou: “Que a tua serva encontre graça aos teus olhos.” A mulher se foi, comeu e o seu rosto não era mais o mesmo. No dia seguinte, pela manhã, prostraram-se diante do Senhor e voltaram para a sua casa em Ramá."

Quarto dia: (I Samuel 2, 1-10) Ana pronunciou esta prece: “Exulta o meu coração no Senhor, nele se eleva a minha força; a minha boca desafia os meus adversários, porque me alegro na vossa salvação. Ninguém é santo como o Senhor. Não existe outro Deus, além de vós, nem rochedo semelhante ao nosso Deus. Não multipliqueis palavras orgulhosas, não saia da vossa boca linguagem arrogante, porque o Senhor é um Deus que tudo sabe; por ele são pesadas as ações. Quebra-se o arco dos fortes, enquanto os fracos se revestem de vigor. Os abastados se assalariam para ganhar o que comer, enquanto os famintos são saciados. Sete vezes dá à luz a estéril, enquanto a mãe de numerosos filhos definha. O Senhor dá a morte e a vida, faz descer à habitação dos mortos e de lá voltar. O Senhor empobrece e enriquece; humilha e exalta. Levanta do pó o mendigo, do esterco retira o indigente, para fazê-los sentar-se entre os nobres e outorgar-lhes um trono de honra, porque do Senhor são as colunas da terra. Sobre elas estabeleceu o mundo. Dirige os passos dos seus fiéis, enquanto os ímpios perecem nas trevas; porque homem algum vence pela força. Ó Senhor, sejam esmagados os vossos adversários! Dos céus troveje o Altíssimo contra eles, o Senhor julgue os últimos confins da Terra! Dará força ao seu Rei e engrandecerá o poder do seu Ungido.”

Quinto dia: (Judite 13, 17-18. 20-26) Judite disse: “Louvai ao Senhor, nosso Deus, que não abandonou os que puseram nele a sua esperança, e que cumpriu pelas mãos de sua serva a sua promessa de misericórdia à casa de Israel; esta noite ele matou por minha mão o inimigo de seu povo. Mas juro-vos, pelo mesmo Senhor, que o seu anjo me protegeu, tanto ao partir, como ao demorar-me lá e como ao voltar e o Senhor não permitiu que sua serva fosse manchada: ele recon¬duziu-me a vós livre de toda a mancha de pecado, cheia de alegria por sua vitória, pela minha salvação e pela vossa libertação. Dai-lhe glória todos vós, porque é bom, porque a sua misericórdia é eterna!” Então, todos, adorando o Senhor, disseram a Judite: “O Senhor te abençoou com o seu poder, porque ele por ti aniquilou os nossos inimigos.” Ozias, príncipe do povo de Israel, acrescentou: “Minha filha, tu és bendita do Senhor, Deus Altíssimo, mais que todas as mulheres da terra. Bendito seja o Senhor, criador do céu e da terra, que te guiou para cortar a cabeça de nosso maior inimigo! Ele deu neste dia tanta glória ao teu nome, que nunca o teu louvor cessará de ser celebrado pelos homens, que se lembrarão eternamente do poder do Senhor. Ante os sofrimentos e a angústia de teu povo, não poupaste a tua vida, mas salvaste-nos da ruína, em presença de nosso Deus.” E todo o povo respondeu: “Assim seja! Assim seja!”

Sexto dia: (Ester 14, 3-7. 11-14. 16. 18-19) A Rainha Ester dirigiu esta prece ao Senhor, Deus de Israel: “Meu Senhor, nosso Rei, assisti-me no meu desamparo, porque não tenho outro socorro senão vós e o perigo que me ameaça eu o toco já com as mãos. Aprendi desde a infância, no seio da minha família, que vós, Senhor, tendes escolhido Israel entre todas as nações e nossos pais entre todos os seus antepassados, para deles fazer vossa herança perpétua e que tendes executado todas as vossas promessas. Agora pecamos na vossa presença e nos tendes entregado nas mãos de nossos inimigos, por termos adorado seus deuses. Vós sois justo, Senhor! Ó Senhor, não entregueis vosso cetro àqueles que não existem! Que eles não se riam de nossa ruína! Fazei cair sobre eles o seu projeto e tornai um exemplo para todo aquele que por primeiro nos atacou. Lembrai-vos de nós, Senhor! Manifestai-vos no dia da tribulação! Dai-nos coragem, Senhor, Rei dos deuses e dominador de todo principado! Colocai em seus lábios palavras prudentes na presença do leão e fazei passar seu coração para o ódio daquele que nos é hostil, a fim de que ele pereça, ele e todos os seus parceiros. E a nós, que a vossa mão nos livre! Assisti-me no meu abandono, a mim que não tenho senão a vós, Senhor. Conheceis tudo: Conheceis a necessidade a que estou reduzida e como abomino a insígnia da dignidade que está sobre minha cabeça nos dias em que devo aparecer em público. Sim, eu a abomino como um pano manchado e não a levo nos dias de meu retiro. Jamais, desde o dia de sua elevação até hoje, vossa serva não experimentou alegria a não ser em vós, Senhor, Deus de Abraão. Ó Deus, que sois poderoso sobre todas as coisas, ouvi a voz daqueles que não têm outra esperança; livrai-nos das mãos dos malvados e livrai-me de minha angústia.”

Sétimo dia: (Eclesiástico 3, 19-26. 32-34) "Meu filho, faze o que fazes com doçura, e, mais do que a estima dos homens, ganharás o afeto deles. Quanto mais fores elevado, mais te humilharás em tudo, e perante Deus acharás misericórdia. Pois só a Deus pertence a onipotência, e é pelos humildes que ele é verdadeiramente honrado. Não procures o que é elevado demais para ti; não procures penetrar o que está acima de ti. Mas pensa sempre no que Deus te ordenou. Não tenhas a curiosidade de conhecer um número elevado demais de suas obras, pois não é preciso que vejas com teus olhos os seus segredos. Acautela-te de uma busca exagerada de coisas inúteis, e de uma curiosidade excessiva nas numerosas obras de Deus, pois a ti foram reveladas muitas coisas, que ultrapassam o alcance do espírito humano. Muitos foram enganados pelas próprias opiniões. Seu sentido os reteve na vaidade. O coração empedernido acabará por ser infeliz. Quem ama o perigo nele perecerá. O coração de caminhos tortuosos não triunfará, e a alma corrompida neles achará ocasião de queda. O coração perverso ficará acabrunhado de tristeza, e o pecador ajuntará pecado sobre pecado. Não há nenhuma cura para a assembléia dos soberbos, pois, sem que o saibam, o caule do pecado se enraíza neles. O coração do sábio se manifesta pela sua sabedoria. O bom ouvido ouve a sabedoria com ardente avidez. O coração sábio e inteligente abstém-se do pecado. Ele triunfará nas obras de justiça. A água apaga o fogo ardente, a esmola enfrenta o pecado. Deus olha para aquele que pratica a misericórdia. Dele se lembrará no porvir, no dia de sua infelicidade este achará apoio."

Oitavo dia: (Salmo 44, 2-18) "Transbordam palavras sublimes do meu coração. Ao rei dedico o meu canto. Minha língua é como o estilo de um ágil escriba. Sois belo, o mais belo dos filhos dos homens. Expande-se a graça em vossos lábios, pelo que Deus vos cumulou de bênçãos eternas. Cingi-vos com vossa espada, ó herói; ela é vosso ornamento e esplendor. Erguei-vos vitorioso em defesa da verdade e da justiça. Que vossa mão se assinale por feitos gloriosos. Aguçadas são as vossas flechas. A vós se submetem os povos. Os inimigos do rei perdem o ânimo. Vosso trono, ó Deus, é eterno, de equidade é vosso cetro real. Amais a justiça e detestais o mal, pelo que o Senhor, vosso Deus, vos ungiu com óleo de alegria, preferindo-vos aos vossos iguais. Exalam vossas vestes perfume de mirra, aloés e incenso; do palácio de marfim os sons das liras vos deleitam. Filhas de reis formam vosso cortejo. Posta-se à vossa direita a Rainha, ornada de ouro de Ofir. Ouve, filha, vê e presta atenção: esquece o teu povo e a casa de teu pai. De tua beleza se encantará o rei. Ele é teu senhor, rende-lhe homenagens. Habitantes de Tiro virão com seus presentes, próceres do povo implorarão teu favor. Toda formosa, entra a filha do rei, com vestes bordadas de ouro. Em roupagens multicores apresenta-se ao rei, após ela vos são apresentadas as virgens, suas companheiras. Levadas entre alegrias e júbilos, ingressam no palácio real. Tomarão os vossos filhos o lugar de vossos pais, vós os estabelecereis príncipes sobre toda a Terra. Celebrarei vosso nome através das gerações. E os povos vos louvarão eternamente."

Nono dia: (Apocalipse 12, 1-18) "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. "Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: “Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus. Mas estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte. Por isso, alegrai-vos, ó céus, e todos que aí habitais. Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta”. O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus."

domingo, 10 de novembro de 2019

Vida de São Toríbio Romo

Nascimento e infância: São Toríbio Gonzalez nasceu em 16 de abril de 1900, no pequeno povoado de Santa Ana de Guadalupe e batizado como José Toríbio Gonzalez. Tinha pele e cabelos claros e olhos azuis. Foi batizado no dia seguinte ao que nasceu. Sua família era muito piedosa e desde pequeno o menino tinha muita fé. Sua irmã Maria foi quem lhe inspirou a ser padre. Aos 7 anos, recebeu a Primeira Comunhão. Ele disse para a sua irmã: 
- Quica, este é o dia mais feliz da minha vida. 
- Não, Toríbio. É o dia que Jesus se entregou a você por toda a vida. Mas no dia em que você se tornar sacerdote, você se entregará a Ele por toda a eternidade. 
Toríbio também ajudou na construção de uma capela. 
Acólito: Aos 9 anos, seus pais lhe permitiram ir à cidade de Jalostotitlán, onde passou a freqüentar a escola guiada pelo Padre Miguel Rodriguez que deu especial atenção vendo a bondade e piedade do menino. Ali, Toríbio foi acólito da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, de quem tinha grande devoção. Quando os sinos tocavam às 6 da manhã, Toríbio e sua irmã se levantavam e iam para a Santa Missa, onde ele ajudava como acólito com profunda devoção. Por mais de um ano, ele e sua irmã enfrentaram grandes problemas para poderem permanecer na cidade e pagarem as despesas. Maria se levantava às 4 horas da manhã para fazer tortillas e moer. Toríbio levava as tortillas para comer na escola. Depois das aulas, o pequeno Toríbio sempre visitava o Sacrário na igreja e ia aos pés da imagem de Nossa Senhora e ali rezava o Terço. 
Seminário: Em 1912, aos 12 anos, Toríbio foi para o seminário. Queria ser um pastor de ovelhas, e como Jesus, dar a vida por elas um dia. Ali no seminário, Toríbio se destacou por uma serenidade sólida e forte, assim como sua obediência e férrea disciplina. Foi considerado um modelo de observância e regulamento. Era alegre e cheio de amizades. Seus amigos seminaristas gostavam muito dele. Com um grupo desses seminaristas, fundou uma associação chamada ACJM. Nela estudavam juntos, especialmente as encíclicas do Papa Leão XIII. Toríbio demonstrava muita compaixão e indignação contra as injustiças cometidas contra os trabalhadores. Era o mais entusiasmado e de mais alta voz pelo povo. Com isso, conquistou o carinho dos habitantes da cidade. Mas também, começou a ganhar críticas das autoridades, que costumavam matar quem os criticavam. 
Sacerdote: Em 1920, Toríbio foi para as missões em sua terra natal. Seus primeiros sermões comoveram os corações dos ouvintes. A grande alegria de Toríbio em suas férias na terra natal era ensinar o catecismo a todas as crianças. As crianças eram o pedaço mais querido de seu coração. Neste mesmo ano, ele foi para o seminário de Guadalajara para continuar seus estudos. Ele se especializou em pedagogia catequética e em sindicalismo cristão. Em 5 de agosto de 1921, Toríbio foi ordenado diácono. Antes desta data, ele visitava freqüentemente o Santíssimo Sacramento preparando-se para a ordenação. Ele consagrou seu serviço sacerdotal ao Sagrado Coração de Jesus, à Virgem de Guadalupe e a São José escrevendo: “Vede, oh Rosa Mística e Mãe da Divina Graça, olhai esta pobre flor desgarrada e seca. Refrescai-a, perfumai-a e a fazei bela. Vede, oh São José, a quem se encomendou no jardim do Senhor esta planta pisoteada por todos os que passam. Sustentai-a, regai-a e levantai-a para que talvez se torne digna de adornar o teu altar no Céu. Jesus, Maria e José, vossos corações são a minha alma. Jesus, Maria e José, assisti-me em minha última agonia. Jesus, Maria e José, convosco descansa em paz a minha alma.” Após ser ordenado, foi para férias onde se dedicou novamente à catequese. Ele fazia procissões e entronizações dos lugares e casas consagrando-os ao Sagrado Coração de Jesus, à Virgem de Guadalupe e a São José. Em 3 de setembro de 1922, Toríbio foi ordenado sacerdote. Celebrou sua primeira Missa em sua terra natal com a grande alegria do povo e em sua capela preferida. Em Saruya, organizou uma Primeira Comunhão de mais de 200 crianças numa sociedade fria e relaxada na fé. Ele disse a seus companheiros padres: “Ofereçam seus grandes sofrimentos a Nosso Senhor.” Anos mais tarde, foi para Tuxpan e depois para Yahualica, terra fecunda de devoção aos padroeiros. Neste lugar, o Padre Toríbio não teve oportunidade de trabalhar com as crianças, mas foram muitas as alegrias que teve com os trabalhos entre os pobres. Ali, ele conheceu Demetrio Mora, que se tornou sacerdote de renúncia e santidade, e também o jovem Augustín Yañez, que mais tarde foi uma dos grandes homens do México. O Padre Toríbio escreveu: "Senhor, perdoai-me se sou atrevido, mas lhe rogo que me concedas este favor: não me deixeis nem um único dia de minha vida sem dizer a Missa, sem vos abraçar na Comunhão. Dai-me muita fome de Ti, uma sede de receber-te que me atormente por todo o dia enquanto não houver bebido dessa água que brota até a Vida Eterna, da rocha bendita de vosso Corpo Chagado. Meu Bom Jesus, te rogo que não me deixeis morrer sem celebrar a Missa nem um só dia."  
Provações: Uma das maiores provações que o Padre Toríbio passou foi quando o Bispo lhe proibiu, para sua segurança ali, de rezar o Terço publicamente e celebrar a Santa Missa, pois Toríbio sempre denunciava as coisas erradas da época. Isso causava irritação às autoridades e ameaças aos padres que faziam isso por parte do governo. Então, o Padre Toríbio procurou o Padre de Cuquío, que vendo a situação de Toríbio, pediu ao arcebispo que o aceitasse como padre ajudante do lugar. Ali o Padre Toríbio continuou suas pregações fortes e humanas, sempre denunciando o mal que estava perto do povo. 
Guerra dos Cristeros: Nesta época, acontecia a perseguição aos católicos, a chamada “guerra dos cristeros”, onde muitos foram martirizados e feridos. Enquanto eram presos e caminhavam para o martírio, eles gritavam: “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!” Toríbio e outros padres começaram a serem alvo dos perseguidores. Suas vidas de padre começaram a ser difíceis, sempre fugindo e tentando não serem descobertos por eles, mas tinham sempre o mesmo ardor de sacerdotes para rezar e ajudar o povo. Alguns paroquianos lhes protegiam, abrigavam-nos em suas casas e os alimentavam. Havia também aqueles paroquianos que não os ajudavam quando eles precisavam se esconder em alguma casa, por medo das autoridades perseguidoras. Algumas vezes, o Padre Toríbio e os outros permaneciam alguns dias afastados de seus queridos paroquianos para não serem presos. Em alguns momentos, eles precisavam fugir a pé, outras vezes a cavalo, sempre se escondendo pelas ruas, matas desérticas da região ou nas casas. O maior tormento para o Padre Toríbio era ficar muitos dias sem poder celebrar a Missa. Nas fugas e esconderijos, ele e os outros padres usavam roupas e chapéus comuns para não serem reconhecidos, deixando de lado a batina. 
Escritos e perseguições: Nos momentos de perseguição, o Padre Toríbio escreveu: “Senhor, perdoai meus pecados e recebei o sacrifício de minha vida por ser perseguido por causa da justiça. É amorosamente abrasador ver seus filhos perseguidos por teu Santo Nome. Se for necessário, derramarão a última gota de seu sangue para seu Cristo Rei.” Ele também escreveu: "Peço ao Deus verdadeiro para que termine este tempo de perseguição. Vejam que nem a Missa podemos celebrar a Cristo. Tirai-nos desta dura provação: viverem os sacerdotes sem celebrar a Santa Missa... Ainda assim, quão doce é ser perseguido por causa da justiça. Tormenta de duras perseguições é ter Deus permitido sobre a minha alma pecadora. Bendito seja o Senhor! Até a presente data, 24 de junho, por dez vezes tive que fugir, me escondendo dos perseguidores, algumas fugas duraram quinze dias, outras oito... Em algumas tive de ficar sepultado por até quatro longos dias em uma estreita e fétida cova. Em outras me fizeram passar oito dias no alto das montanhas sujeito a toda sorte de intempéries: sol, água e sereno. A tempestade que nos encharcou teve o gosto de ver outra que veio para não nos permitir secar, e assim passamos molhados os dez dias..." Suas perseguições e fugas se prolongaram por 11 meses até que em uma paróquia o Padre Toríbio se encontrou com o arcebispo Francisco Orozco e aí se escondia. Padre Toríbio se emocionou ao encontrar um arcebispo que o ajudaria e se abraçaram em lágrimas. Depois, ele passou 5 meses na cidade de Tequila. Tequila era então uma das cidades onde as autoridades civis e militares mais perseguiam aos sacerdotes. Mesmo assim, ele foi sem medo, disposto a tudo o que lhe ordenavam. Ficou morando numa fábrica abandonada. Ali era seu refúgio seguro onde celebrava Missas. Ele pressentia que seria martirizado de qualquer maneira e disse: "Tequila, vocês me oferecem um túmulo, eu lhes dou meu coração". Ali se reunia com os vizinhos para a Santa Missa e o Terço. À noite, Padre Toríbio saía para visitar os doentes. Algumas vezes, ele celebrou a Missa na casa de algumas famílias muito piedosas. Em dezembro de 1927, seu irmão, o Padre Román, foi ordenado sacerdote e Padre Toríbio se dirigiu à sua cidade natal para a primeira Missa dele. Depois se despediu de seus amigos padres e seus queridos paroquianos. As autoridades desconfiaram e os dois irmãos precisaram se esconder por 3 dias em um poço. Depois conseguiram fugir novamente. Ao se voltar para a cidade em que ficou hospedado, deu uma bênção no ar, com os olhos cheios de lágrimas. Ele parecia pressentir que era a última vez que estava ali. Depois, prosseguiu em seu caminho voltando para Guadalajara. 
Últimos dias: Em janeiro de 1928, os dois se encontravam em Tequila e já atuavam na comunidade. Dias depois, a irmã Maria os acompanhou e ajudou com alegria. Durante as perseguições, os dois voltavam a se esconder nos buracos, casas e poços. Mas Padre Toríbio dizia: “Os superiores não me mandaram esconder, mas ajudar estas pobres almas. E eu tenho que cumprir com meu dever de sacerdote. Não devo fugir da batalha, mas enfrentar todas as perseguições. Que seja feita a vontade de Deus. O meu único medo é de não cumprir com minha obrigação de sacerdote.” Em 22 de fevereiro de 1928, o Padre Toríbio e o Padre Román celebraram a Missa daquele dia, Quarta-feira de Cinzas. Depois, pediu a seu irmão que fosse celebrar no outro dia em outro lugar e lhe deu uma carta, pedindo que não a abrisse até que tivesse notícias dele. Pediu ao seu irmão que o ouvisse em Confissão e lhe desse uma grande bênção. Padre Toríbio pareceu se despedir do irmão. E foi esta realmente a última vez em que se viram. Padre Toríbio passou o dia 23 de fevereiro no oratório. No dia 24 de fevereiro, dedicou-se a resolver algumas necessidades da paróquia. Ele parecia pressentir que algo o esperava. Ele disse a sua irmã Maria: “Se me procurarem, diga que estou muito ocupado, a não ser que se trate de algum enfermo.” Ela se ofereceu para ler alguma coisa e ele aceitou. Depois, ele explicou o Catecismo às crianças que se preparavam para a Primeira Comunhão. Depois de rezar o Rosário e o Oficio Divino, ele se pôs a terminar a documentação de matrimônios e de batismo. E disse à noite: “Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. Prepare o Altar para o Sacrifício da Santa Missa.” Ela o fez. 
Martírio: Amanhecia o dia 25 de fevereiro de 1928. Às cinco da manhã, Padre Toríbio preferiu repousar um pouco para melhor celebrar a Missa naquela manhã. Uma tropa de soldados e chegou com um senhor a quem Padre Toríbio enviou correspondência. Eles invadiram o lugar e o encontraram no quarto. Um fazendeiro o reconheceu e disse: “Este é o padre. Matem-no.” Mandaram-no para fora e atiraram matando-o. Sua irmã o pegou morto nos braços e disse: “Ânimo, Padre Toríbio. Jesus misericordioso, recebe-o. Viva Cristo Rei.” Padre Toríbio a olhou serenamente e em seguida faleceu em paz, com apenas 27 anos. Eles colocaram o corpo de Padre Toríbio na montaria de um cavalo diante dos paroquianos, que começaram a chorar e rezando, já o veneravam como santo mártir. Depois de zombarem do corpo, os carrascos o deitaram no meio da rua. A família Plascencia conseguiu permissão para velar o corpo e sepultá-lo. Seu irmão, ao finalmente receber a notícia de que Padre Toríbio foi martirizado, abriu a carta para ler. Ela dizia: "Padre Román, deixo-lhe encarregado de nossos pais já velhinhos, faça o quanto puder para evitar-lhes sofrimentos. Também lhe deixo responsável por nossa irmã Quica que tem sido para nós uma verdadeira mãe... De todos, de todos peço que cuide. Aplique duas Missas que devo em intenção das Almas do Purgatório, e pague três pesos e cinqüenta centavos que fiquei devendo ao senhor cura de Yahualica..." 
Veneração e canonização: São Toríbio Romo González foi beatificado em 22 de novembro de 1992 e canonizado pelo papa João Paulo II em 21 de maio de 2000. Por ter passado por tantas perseguições e fugas, ele é o padroeiro dos refugiados, dos perseguidos e imigrantes e invocado por eles, onde muitos afirmam ter alcançado graças e sentido a sua presença e proteção. 
Aparições de São Toríbio a refugiados: Na fronteira com o México, três imigrantes sem documentos tentando se refugiar nos Estados Unidos foram abandonados pelo guia no deserto e estavam prestes a morrer de sede e calor. Eles disseram que um jovem chegou até eles ali vestindo-se com roupas normais. Ele lhes deu água e os acompanhou até a estrada mostrando o caminho certo a seguir. Ele lhes disse: “Vou deixá-los aqui, continuarei meu caminho.” Depois, foram vistos por pessoas na rodovia que os levaram ao hospital, em cujo saguão há uma foto de São Toríbio. Um deles perguntou: “Quem é este homem na foto? Foi ele quem nos ajudou a sair do deserto.” As pessoas lhes contaram que era São Toríbio, falecido há décadas antes e canonizado pela Igreja. Outro imigrante, agora morador de Los Angeles, Califórnia, ia morrer no deserto e foi resgatado pelo mesmo homem. Ao ser perguntado o seu nome, respondeu que era Toríbio Romo, originalmente de Jalisco. Enquanto estavam na estrada, na conversa Toríbio disse que era de Jalostotitlán. Depois o deixou seguro ali. Tempos depois, o imigrante tentou localizar este Toríbio Romo, mas nunca o encontrou, até que foi a uma igreja e percebeu que ele era o mesmo da fotografia do santo mártir que estava na parede.

Famosa reflexão sobre a oração do Pai nosso

Não diga "PAI" se cada dia não se porta como seu filho...
Não diga "NOSSO" se vive isolado no seu egoísmo...
Não diga "QUE ESTAIS NO CÉU" se só pensa em coisas terrenas...
Não diga "SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME" se não o honra...
Não diga "VENHA A NÓS O VOSSO REINO" se o confunde com o êxito material...
Não diga "SEJA FEITA A VOSSA VONTADE" se não a aceita quando é dolorosa...
Não diga "O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE" se não se preocupa com quem passa fome...
Não diga “PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS” se não está arrependido de todo o coração...
Não diga “ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO” se não perdoa realmente aos irmãos...
Não diga "NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO" se tem a intenção de continuar a pecar...
Não diga "LIVRAI-NOS DO MAL" se não toma partido contra o mal...
Não diga "AMÉM" se não levou a sério as palavras desta Oração.